WhiteLotus acredita que não poder mais jogar no servidor americano é uma desvantagem da mudança
Rivais históricos no League of Legends desde 2013, as equipes dos servidores norte e sul da América Latina passarão a competir numa liga única a partir da próxima temporada. A novidade divide as opiniões dos jogadores que disputam a Liga Latino-americana Norte (LLN).
O atirador da Infinity eSports, o peruano Renato "Renyu" Gallegos, acredita que a união dos dois cenários "é bom para a infraestrutura das equipes", mas também uma desvantagem para os times do norte, que vão precisar se mudar para o Chile, país que sediará a nova liga, e, com isso, não poderão mais treinar no servidor da América do Norte. "É uma decisão boa a ser tomada para que possamos crescer como região", conclui
Quem também está dividido é a estrela argentina Matías "WhiteLotus" Musso, que vem competindo na LLN desde maio de 2016 pela Lyon Gaming, atualmente Rainbow7. "Tenho dois sentimentos sobre isso. Um que é ruim por não podermos mais treinar no servidor norte-americano, e o outro que somente as equipes mais fortes ficarão nessa liga. Com isso, o nível da região pode subir como um todo, mas ainda não estou convencido em relação a poder mais treinar nas filas ranqueadas da América do Norte", opinou.
HÁ RIVALIDADE ENTRE BRASIL E LIGAS LATINAS?
O Rift Rivals foi criado na última temporada com o objetivo de criar rivalidades entre as regiões da modalidade ou aumentar ainda mais as já existentes. Na edição do torneio que vem sendo disputada em São Paulo desde quarta-feira (4) temos equipes do Campeonato Brasileiro (CBLoL), Copa Latino-americana (CLS) e LLN frente a frente.
Que as equipes dos servidores latinos são rivais, nós já sabemos, mas será que realmente existe rivalidade entre os times brasileiros e os das ligas da América Latina? WhiteLotus diz que, "pessoalmente", não sente "nenhuma rivalidade com o Brasil": "para mim a rivalidade está entre os servidores latinos norte e sul".
"Primeiramente a rivalidade era entre os servidores norte e sul porque éramos como 'irmãos' muito parecidos. Mas acho que naquela época as duas regiões tinham um nível menor que o do Brasil e sempre almejávamos ficar bons como o Brasil. Mas, recentemente, há um ou dois anos atrás essa diferença diminuiu. Conseguimos vencer do Brasil em torneios e sermos rivais de verdade para ele. Então, em 2018, todas as regiões têm um nível muito próximo e acho que pode haver uma boa rivalidade", afirma o atirador do Rainbow7