Após reportagem, Riot Games promete “tolerância zero” contra sexismo

Nesta terça (7), uma matéria no site Kotaku entrevistou uma série de antigas funcionárias da Riot Games, estúdio responsável por League of Legends, que acusaram a empresa de ter uma cultura sexista e discriminatória contra mulheres, com histórias que vão de comentários inapropriados até preconceito no processo seletivo e de promoção de funcionárias.

Em uma declaração para a ESPN, o chefe de comunicação corporativa da Riot, Joe Hixson, prometeu melhorar o ambiente de trabalho em relação ao tratamento de seus empregados.

"Este artigo revela áreas onde não cumprimos com nossos próprios valores, o que não continuará na Riot", declara. "Tomamos ações contra muitas instâncias específicas na matéria, e estamos comprometidos em nos aprofundar, resolver cada problemas, e consertar a causa por trás deles. Todos os Rioters devem ser responsáveis por criar uma ambiente onde todos tem uma oportunidade igual para ser ouvido, crescer em seu papel, avançar a organização, e mostrar seu potencial."

Hixson fez outra declaração a respeito dos casos no subreddit de LoL.

"Falar por cima de mulheres em reuniões, promover/contratar qualquer um menos merecedor do que qualquer outro, e passar do nível de assertivo para agressivo são três exemplos de ações que são explicitamente opostas a nossa cultura."

"Para garantir que nossa cultura aspiracional torne-se realidade e não sejam perdidos, nós indexamos ainda mais reforços culturais", continua. "Trazemos nossos valores para a estratégia da companhia, atribuição de liderança, e programas, sistemas e processos por toda a empresa. Quando encontramos comportamentos contrários, nos aprofundamos para entender, avaliar, e responder. Temos uma política de tolerância zero para discriminação, assédio, retaliação, bullying e toxicidade em geral."

Além de funcionárias entrevistadas para a matéria, outras antigas empregadas da Riot revelaram suas histórias, assim como antigos colegas que corroboraram eventos similares. Por outro lado, o próprio texto do Kotaku mostra que algumas mulheres entrevistadas declaram que não sofreram ou sofrem qualquer tipo de abuso dentro da Riot.