Por disputa de propriedade intelectual, IDM é obrigada a mudar de nome para reta final do CBLoL

Prestes a estrear na Escalada do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), a IDM Gaming entrará no duelo contra a Vivo Keyd com uma novidade.

Conforme revelou a Riot Games, nesta sexta-feira (10), a equipe precisou mudar de nome por conta de uma disputa que envolve "direito de terceiros não relacionados a desenvolvedora". O time passa a se chamar Razer Pichau Gaming (RPG).

Sem entendimento entre as partes
Dossiê: Entenda a confusão entre KaBuM e-Sports, Ilha da Macacada Gaming e administradores

De acordo com o gerente de operações de ligas no Brasil, Philipe "PH" Suman, a Riot foi informada na quarta-feira (8) "sobre uma disputa de direitos de propriedade intelectual envolvendo a IDM Gaming, especificamente a respeito de sua marca".

O executivo explica que, apesar do regulamento da competição não aceitar trocas de nomes durante uma etapa, a desenvolvedora precisa seguir com a legislação vigente no Brasil e, por conta disso, a mudança de IDM para RPG foi aceita.

Em comunicado, a direção da agora Razer Pichau Gaming explica que a "medida é 'temporária'" e que "visa resolver algumas das já conhecidas pendências" que a organização vem enfrentando nos últimos anos.

DISPUTA ANTIGA

Desde o final de 2016 administradores do grupo que dão nome a organização travam uma disputa pelo controle da IDM. Douglas Alves, atual detentor da marca, entrou ainda naquele ano com um pedido de concessão e que foi aceito na terça-feira (7), conforme consta na edição 2483 da Revista de Propriedade Industrial (RPI) brasileira.

A situação se tornou grave a ponto de, na época, causar o fim da parceria entre KaBuM e Ilha da Macacada, que previa que a IDM fosse responsável pela operação da equipe. Com o término da união, a IDM Gaming continuou com a vaga na primeira etapa de 2017 do Circuito Desafiante, mas disputou a competição como IDM Pirata.