Competindo no League of Legends desde 2011 e com passagens por importantes equipes de China e Sudeste asiático, o honconguês Wong "Tabe" Pak Kan, sem dúvida, possui o know how necessário para analisar qualquer cenário da modalidade. Há pouco tempo no Brasil para comandar a KaBuM na primeira etapa do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), o profissional já consegue vislumbrar o competitivo nacional.
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Para o treinador-chefe dos Alaranjados "o nível do cenário brasileiro está um pouco abaixo das cinco principais regiões", mas com o País possuindo "muitos jogadores talentosos". Tabe aponta que "com a forma correta de treino e bootcamps, os jogadores brasileiros podem se aperfeiçoar e enfrentar novos desafios em diferentes servidores".
Antes de desempenhar a função de treinador, Tabe competiu profissionalmente, tendo a oportunidade de defender três importantes times chineses: Invictus Gaming Oh My God e Royal Club - sendo que por este último o então suporte chegou até a Grande Final do Campeonato Mundial de 2013, no qual acabou sendo derrotado para a SK Telecom T1.
Ao ESPN Esports Brasil, Tabe confirma que a experiência como jogador "ajuda bastante" no trabalho de técnico. "Um jogador experiente tem mais conhecimento do jogo e, mais do que isso, a mentalidade é expressamente maior quanto à pressão e adaptação às situações mais difíceis".
Segundo o treinador, o modo como um técnico, que já competiu, enxerga "as scrims e os torneios é bem diferente já que partirmos de diferentes perspectivas, além de podermos compartilhar com os jogadores sobre a melhor decisão a ser tomada em cada momento específico".
O CONVITE DA KABUM
Tabe vem trabalhando como treinador desde 2014, quando iniciou na função ficando a frente da chinesa Stand Point Gaming. Além dela, o profissional comandou outras equipes daquele país e duas que competem na LMS. Antes de aceitar o convite da KaBuM, o técnico vinha liderando o Team Afro junto com o Sng "Nelson" Yi-Wei, o novo treinador-chefe da Vivo Keyd.
O profissional explica que "a motivação para vir ao Brasil veio pela intenção sincera que senti por parte da KaBuM". Tabe revela que "a organização já havia entrado em contato comigo há seis meses, numa época em que eu não queria sair da Ásia por questões pessoais" e se diz estar "bastante animado" em comandar os Alaranjados até "pelo fato de ser um ex-jogador e ter sido capitão da Royal Club (atual RNG), equipe que a KaBuM mantém um ótimo relacionamento".
"Acredito que a KaBuM está, certamente, entre as melhores equipes brasileiras e, se depender de mim, farei o possível para levar os jogadores a um nível maior, a fim de garantir a classificação para as semifinais. O meu alvo é o primeiro lugar no CBLoL", finaliza Tabe.