Apesar do sucesso do Flamengo, investimento de times do futebol brasileiro em equipes de League of Legends ainda é mínimo - Superesportes

<i>(Foto: Divulgação/Riot Games )</i> Em casa, equipe do Flamengo busca dar o troco no INTZ na Jeunesse Arena (Foto: Divulgação/Riot Games )


Enviado Especial*

Rio de Janeiro


Apesar de ainda buscar o inédito título do Campeonato Brasileiro de League of Legends, o Flamengo é um modelo de sucesso no game. O clube rubro-negro é o único representante do futebol na elite do CBLOL e vai em busca da taça neste sábado, contra a INTZ. A decisão começa às 13h, na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

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Febre mundial, o jogo ainda não emplacou entre os clubes de futebol. O investimento ainda é baixo. Além do Flamengo, apenas o Santos, que busca uma vaga na divisão de acesso do CBLOL, conta com uma equipe de League of Legends. Corinthians e Remo já tiveram times, mas a parceria durou pouco.

Mas qual o motivo do número reduzido de equipes de futebol no E-Sports? A Riot Games, produtora do League of Legends, reconhece que a chegada do público do esporte mais popular do país é benéfica para o game. No entanto, a organização ressalta que, qualquer grande marca que deseje apoiar o jogo, passa por uma série de reuniões para entender todos os planos que a liga tem para o futuro do LOL no Brasil.

"Toda vez que a gente é procurado por uma organização grande, a gente faz uma série de conversas e apresentações sobre o que é a liga. É super importante que as organizações entendam como funciona o CBLOL e a comunidade de E-Sports. É um pouco diferente dos esportes tradicionais. A primeira coisa é construir uma perspectiva realista e uma visão de curto e médio prazo sobre o que é. A gente dá muita clareza, mostra quais as nossas intenções com a liga, que somos uma organização de longo prazo. Explicamos todo o regulamento", diz Carlos Antunes, diretor de E-Sports da Riot Games, em entrevista exclusiva ao Superesportes.

Após passar por essa sabatina, existem três formas de entrar no cenário competitivo de LOL: começar do zero, fazer parceria com uma equipe que já atua nas divisões da liga ou comprar a vaga de algum time, como explica Carlos Antunes.

"Quando há interesse de seguir adiante, a gente pode promover algumas aproximações. Uma organização pode entrar na liga de várias formas: tentar o qualificatório, como o Santos está fazendo, criando a sua própria musculatura, fazer uma associação com uma marca que já está lá dentro ou pode negociar o direito de uso de uma vaga, que é chamado de venda. Dependendo do modelo que o clube deseja seguir, a gente pode favorecer a aproximação para alguns players. A gente faz isso de forma isenta, para que todas as equipes da liga sigam confiando no trabalho sério e isento que é feito", conclui.

Cruzeiro cria equipe de E-Sports

Recentemente, o Cruzeiro criou sua equipe de E-Sports. Por enquanto, o clube celeste contará com equipes apenas de Fifa e Pro Evolution Soccer, ambos games de futebol. A diretoria da Raposa ainda não fez nenhum contato para investir no League of Legends. Já América e Atlético não contam com equipes de E-Sports.

* O repórter viajou a convite da Riot Games