Funcionárias dizem que, internamente, é comum a cultura de discriminação de gênero, pagamento desigual e assédio contra mulheres
A Riot Games, criadora do game League of Legends, é acusada por funcionárias e ex-funcionárias de assédio sexual, discriminação de gênero e pagamento desigual.
O assunto veio à tona após reportagens publicadas no blog especializado em tecnologia Kotaku. Segundo os textos, dezenas de funcionários reclamam de favorecimento a homens durante o processo de contratação, assédio sexual e má conduta de funcionários.
Nos autos consta, segundo o blog, o caso de uma funcionária que descobriu trocas de e-mails entre seus colegas de trabalho detalhando táticas para estuprá-la. Há ainda relatos de mulheres que não podiam participar de reuniões decisivas e outras que ouviam que não poderiam ser promovidas por terem nascido mulher.
Segundo o blog, entre os envolvidos nos escândalos está Scott Gelb, chefe de operações da empresa, acusado de tocar a genitália de uma funcionária. Gelb continua empregado na Riot, segundo o site.
Após as publicações, a Riot publicou uma declaração em seu site dizendo que a correção de sua cultura corporativa é uma "prioridade". Ao site americano The Verge, a companhia disse que está investigando as informações.
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